POLÍCIA CIVIL DE JACAREZINHO PRENDE HOMEM POR ABUSO SEXUAL INFANTIL

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A Polícia Civil de Jacarezinho, prendeu na última sexta-feira, 08/03/2019, O. A S, 36 anos, acusado de abusar sexualmente do sobrinho, um adolescente de 14 anos.

Segundo investigações, os abusos ocorriam desde que o adolescente tinha 05 anos de idade e foram descobertas quando a avó da criança, desconfiada que o agressor sempre chamava o adolescente para pescar e jogar videogame sozinhos, surpreendeu no celular do adolescente, conversas em que o agressor pedia para o adolescente fazer sexo oral com este, mesmo diante das recusas do menor.
Com o apoio da família, a denúncia foi formalizada na 12ª Subdivisão Policial no mês de
janeiro deste ano, e descobriu-se no curso das investigações, que o agressor, também era o suspeito de manter relações sexuais com outro adolescente, em outro procedimento instaurado, que apura exploração sexual e favorecimento a prostituição infantil.

No ano de 2017, o mesmo agressor havia sido denunciado por um rapaz de 18 anos, que
alegou ter sido abusado sexualmente em toda sua infância pelo agressor, que com o mesmo modus operandi, a pretexto de jogar videogame, abusava do rapaz, procedimento que havia sido arquivado pelo Ministério Público, diante diante da fragilidade das provas, pelo decurso temporal em que ocorreram os fatos.

 

Diante da gravidade dos fatos e do envolvimento permanente do agressor em relacionamento com menores, a autoridade policial Dr. Amir Roberto Salmen, representou pela prisão preventiva do investigado, a qual foi acolhida pelo Ministério Público e Vara Criminal de Jacarezinho, inclusive, a autoridade policial solicitou ao Ministério Público local, que promovesse o desarquivamento do inquérito policial instaurado em 2017, diante das novas provas contra o agressor.

A Polícia Civil ressalta que o número de denúncias de estupros e outros crimes sexuais
envolvendo menores, tem crescido na 12ª SDP e na Delegacia da Mulher de Jacarezinho, e tem contado com o empenho dos servidores para prontamente se dar respostas as famílias e a sociedade, procedimentos que ocorrem de forma sigilosa, sem expor as partes envolvidas, como determina a lei.

A autoridade policial alerta, ainda, que a maioria dos crimes sexuais envolvendo crianças, tem como agressores: pais, padrastos e familiares próximos das crianças e adolescentes, como no presente caso.

A autoridade ainda ressalta o importante papel da família, das escolas e dos profissionais de saúde, que ao tomarem conhecimento de práticas de abusos sexuais, devem prontamente procurar a Delegacia de Polícia Civil, afim de se promover a apuração correta dos fatos, bem como, da importância em acolher o relato das vítimas, demonstrando acreditar nos fatos relatados e prestarem apoio as mesmas, tendo em vista que crianças e adolescentes vitimas de abusos sexuais são submetidas a constrangimentos e dores extremas quando abusadas, e  geralmente sofrem ameaças e outras formas de violência para não denunciar os crimes.

No presente caso, o adolescente passou toda a infância sob ameaças e mostrou-se extremamente aliviado quando o fato foi descobertos pelos familiares que lhe prestaram todo o apoio.

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